
Sabia que...
Umberto Eco é um dos mais conhecidos escritores e filósofos italianos do século XX. Os seus primeiros trabalhos foram dedicados sobretudo ao estudo dos textos de Tomás de Aquino. Eco é, ainda, notório escritor de romances, entre os quais O nome da rosa e O pêndulo de Foucault.
O enredo de "O nome da rosa", que serve de inspiração para a citação do livro desta semana, gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos num mosteiro italiano medieval, na Idade Média. Quase que lembrando Sherlock Holmes, o investigador, o frade franciscano William de Baskerville, desvenda, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, as causas dos crimes que, aparentemente, estariam ligados à existência de uma biblioteca que mantinha em segredo obras que não seriam aceites pela igreja cristã da Idade Média.
O título do romance despertou a atenção do público em geral. Explicando a razão pela qual escolheu tal título, Umberto Eco afirmou que a sua intenção era encontrar um "título que desse liberdade de interpretação ao leitor". Em outra versão da história, sugeriu-se que Eco se terá inspirado nas referências do escritor Jorge Luís Borges ("...quem viu o Zahir, pronto verá uma rosa; o Zahir é a sombra da rosa e o rasgo do Velo", cfr. Borges à Contraluz, Estela Canto, 1991, pp. 148).
Assim, escreve Eco no capítulo IX do seu romance:
"Vivemos para os livros. Doce missão neste mundo dominado pela desordem e decadência."
Em 1986, a obra foi adaptada para o cinema, com o protagonista a ser interpretado pelo actor Sean Connery.
Para mais sobre o autor, aceda aqui à sua página oficial.
Trailer do filme "O nome da rosa".

Umberto Eco